sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


Olá, depois de um período de férias, vamos retomar nosso bate papo. Hoje o assunto são as Neuroses de histeria ou neuroses histéricas. 
Apesar de atualmente o termo histeria estar entrando em desuso devido ao alto grau de preconceito gerado em cima dele, vamos utilizá- lo por ser um termo popularmente conhecido.
Sua origem é médico grego, hysterikos, que se referia a uma suposta condição médica peculiar as mulheres causada por pertubações no útero. O termo histeria foi utilizado por Hipócrates, que acreditava que as causas fossem devido ao movimento irregular de sangue do útero para o cérebro.

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Posteriormente Freud e seu colaborador Breuer iniciaram pesquisas sobre os movimentos psíquicos da histeria e concluiu, em sua teoria que essa neurose era causada por lembranças reprimidas de grande intensidade emocional. 
A partir desta descoberta, entendeu-se que a histeria não era um sintoma exclusivo das mulheres, mas predominava nelas, e outros sintomas obsessivos, predominavam nos homens.
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Resumindo, a histeria é caracterizada por sintomas relacionados a conversão de conteúdos psíquicos em reações físicas das emoções, de forma desproporcional ao fato em si, levando estas pessoas ao conflito junto a sociedade e ao meio em que vivem, causando muitos transtornos. 
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Na histeria a angustia é expressada através do corpo, podendo apresentar-se de forma aguda, grandes crises ou crises menores. Muitas vezes aparecem de forma mais duradoura, como paralisias, transtornos sensoriais tendo como característica principal o exagero nos sintomas apresentados. 
As neuroses histéricas podem ser apresentadas em dois grupos:

  1. Neurose histérica de Conversão - Caracterizada pela necessidade do individuo chamar atenção sobre si, de vislumbrar e conquistar a piedade dos outros, utilizando-se as doenças para atrair os outros;
  2. Neurose histérica de Angustia - Evidencia a projeção da personalidade frustrante em outra que agrade o indivíduo, substituindo-a daquela geradora da angustia e da ansiedade
É importante tomar cuidado com o diagnostico, antes deve-se verificar todas as possibilidades orgânicas dos sintomas.
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HISTERIA COLETIVA
Há situações onde se percebe um movimento de histeria coletiva, muitos destes casos estão relacionados a movimentos em torno de ídolos, mas nem sempre ocorrem desta forma.
Alguns casos curiosos chamaram atenção:
Em 2012 numa cidade americana chamada Le Roy 20 garotas aparentemente saudável apresentaram sintomas de desmaios, tiques nervoso e convulsões, sem explicações médicas. Chegou-se a conclusão que tratava-se de histeria em massa causada às pessoas vulneráveis ao estresse e a ansiedade que convivem próximas física e socialmente. Na maioria das vezes são jovens do sexo feminino;
Em 2010, cerca de 10 alunos entre 8 e 16 anos em uma escola no interior do Ceará começaram a passar mal ao mesmo tempo. Entraram em uma espécie de transe coletivo, após afirmarem terem visto o espirito de um colega morto, 25 meninas deram entrada em um hospital, e as aulas foram suspensas.
Mas o caso mais famoso, ocorreu na Tanzânia, em 1962, quando 3 garotas começaram a rir de forma compulsiva e descontrolada, estas risadas eram acompanhadas de desmaios e choros e aos poucos os sintomas se espalharam pela região. 
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É claro que é importante avaliar os fatores sociais dos casos denominados como histeria coletiva, deve-se tomar muito cuidado para não confundir com questões religiosas, drogas e outras questões que podem determinar um comportamento coletivo, mas vale um estudo mais aprofundado de cada situação. 
É muito comum jovens copiarem o comportamento do colega por afirmação enquanto estão em transição na adolescência, para a vida adulta.
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Tratamento
O tratamento mais adequado é através da psicoterapia, porém nos casos mais graves deve-se associar também a medicamentos antidepressivos e ansiolíticos até que os sintomas estejam controlados.


Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Histeria
http://www.abc.med.br/p/psicologia..47.psiquiatria/224570/o+que+e+a+histeria.htm
http://fluxodopensamento.com/2015/10/imagens-da-histeria/
https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/neurose-histerica
http://www.intrinseca.com.br/blog/2015/11/casos-reais-de-histeria-coletiva/









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