O PODER DO DINHEIRO E AS RELAÇÕES PESSOAIS

Olá, hoje vou falar sobre o tema que mais gera conflitos entre as pessoas, o dinheiro e o poder que ele traz.
O dinheiro é o meio usado na troca de bens e serviços, e é o resultado da força de trabalho. Mas não temos a intenção de contar a história do dinheiro, embora é fato que existe, na forma que conhecemos há muito tempo, e mesmo antes, quando ainda não havia moeda cunhada, tudo era uma simples troca, o chamado "escambo", já se conhecia o valor das coisas. Nesta época o valor do produto estava relacionado ao esforço e tempo para a produção da mercadoria, e também estava relacionado de acordo com a necessidade de quem o adquiria, ou seja, muito parecido com o que temos hoje, em termos de economia, o valor da oferta e da procura.
E é nesta explicação que vamos nos basear para explicar o apego das pessoas pelo dinheiro.

Sem dinheiro não temos como viver, precisamos comprar coisas, nos alimentar, nos vestir, nos divertir etc.... E assim como na época do escambo, a forma correta de se obter dinheiro ou riqueza, é através do trabalho, e este, terá seu poder nesta relação, ou seja, dependendo do cargo ou da profissão, seu salario pode ser maior ou menor, obtendo desta forma, seu poder de compra, e consequentemente com esta relação, seus valores serão diferentes.

Mas porque o dinheiro mexe tanto com a emoção das pessoas?

O que acontece quando alguém de repente começa a ganhar muito dinheiro e sai de uma vida simples para uma vida de luxo? E o contrário? Quando alguém acostumado com um determinado padrão de vida, perde tudo e necessita mudar seu estilo de vida? 
Não é nada fácil, em ambas situações percebemos uma confusão emocional que abala muito as pessoas. 
Na primeira situação muito comum com artistas e jogadores de futebol, quando num período muito curto saem de uma vida simples para uma vida de ostentação, cheio de pessoas a sua volta, chamando a atenção do público. Esta ostentação e valores acabam trazendo problemas emocionais, que muitas vezes levam ao fracasso. 
O contrario também acontece, pessoas que perdem seu poder aquisitivo repentinamente, não conseguem lidar com a nova realidade, ficam deprimidas, e é bem comum, permanecerem gastando como antes,  numa forma de negar o que aconteceu.

Tudo tem muito a ver com a autoestima, as vezes muito elevada, as vezes muito baixa, e as vezes negada, por não perceber a necessidade de mudanças, e que é possível viver controlando suas despesas. 
Mas de fato, o dinheiro revela o que as pessoas são no seu intimo, ele é um catalizador de poder. A exposição ao dinheiro eleva o senso de auto-suficiência, podendo tornar as pessoas anti-sociais, segundo estudos, e o contrario é a negação desta auto-suficiência.

Cerca de 37% dos desentendimentos conjugais estão relacionados a falta de dinheiro. Geralmente estas brigas acontecem por falta de um controle na divisão dos gastos. 

Mas as questões financeiras vão muito além das famílias, outros problemas entre amigos, políticos, crises no trabalho, e até as guerras são geradas por conta da busca desenfreada de dinheiro e pelo poder que ele traz. 

Mas porque as pessoas necessitam desse poder? O que leva a ter comportamentos diferentes  de acordo com o lado social dos seus amigos e familiares, e o que determina uma mudança radical de comportamento de alguém que parecia não dar tanta importância a isto, mas quando é afetado pela falta dele, se altera?

O dinheiro expressa a relação de valores entre os objetos, e ao fazê-los reduz-se a um ponto de vista quantitativo, ou seja, esta relação se transforma em números, onde não se distingue outros valores, e desta forma o dinheiro muda a relação entre os indivíduos na mesma medida em que os une, de acordo com as relações sociais obtidas.

Estudos indicam que pessoas que se sentem melhores que outras, experimentam um grau de satisfação e gratificação exagerada, levando a hostilidade e intolerância. Porém é importante enfatizar que muitas vezes o dinheiro em abundância, apenas revelará o seu estado de consciência.

O valor do dinheiro não deve sobrepor ao valor da vida e da amizade, como vemos muitas vezes acontecer, guerras são travadas, amizades desfeitas, casamentos destruídos. Mas não é o dinheiro que faz este efeito, e sim as pessoas que não conseguem administrar seus sentimentos com relação ao poder que ele traz.
É possível ser feliz com mais ou menos dinheiro, tudo depende do ponto de vista e de onde deseja estar e chegar, e permitir fazer o que está a seu alcance, nunca o contrario.
Nada compra uma amizade, um amor, uma família, estas devem ser conquistadas pelo que você é.

ORIENTAÇÃO  PROFISSIONAL E DE CARREIRA

APTIDÃO 

Aptidão é a capacidade de algo, ou seja aquele que está apto para alguma coisa, é reunir um conjunto de habilidades para desenvolver atividades que o torna capaz de aprender. Quem está apto a algo, possui habilidades para desempenhar uma tarefa de forma "correta". Aptidão compreende tanto a capacidade cognitiva quanto a emocional, é a união das duas coisas.

HABILIDADES

As habilidades estão mais relacionadas a qualidade da pessoa, ou o quanto ela é hábil para fazer uma determinada tarefa. 
A habilidade está vinculada à aptidão, como acima informado, e para cumprir uma determinada tarefa é necessário que se possua ambos, sendo assim tanto aptidão quanto a habilidade andam juntas. Alguns sinônimos de habilidade poem ser: 

• Capacidade;
• Talento;
• Destreza;
• Agilidade

Mas tanto a aptidão quanto as habilidades, sofrem influência do meio onde a pessoa vive, sendo assim todos nós vamos desenvolver melhores  habilidades de acordo com alguns fatores sociais:

• Contexto Cultural e social (meio em que vive);
• Grau de escolaridade;
• Autoconhecimento;
• Conhecimento das profissões;
• Mercado de trabalho

O contexto social será determinante para o desenvolvimento das principais habilidades. A família, e o meio onde vive será o primeiro passo para o autoconhecimento e para a busca de suas aptidões. Mas será o grau de escolaridade que irá definir o caminho que se deseja, se mais técnico ou mais graduado, assim poderá ter uma base melhor para desenvolver os projetos de escolha da futura profissão.

Mas descobrir as habilidades e a aptidão costuma ser um grande dilema para a maioria das pessoas. No momento da decisão, surgem muitas dúvidas, principalmente pela pressão externa e pelo grande número de informações que geralmente o jovem recebe.
O processo de escolha é inevitável, mas como escolher?

A ESCOLHA

Desde muito pequenos, ouvimos a pergunta: 

O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER?

Quando pequenos parece fácil responder, geralmente escolhemos a profissão que achamos mais bonita, ou a de nossos pais, mas quando chega o momento de escolher de verdade, tudo fica mais complicado, pois ali está o seu futuro, e esta decisão é, talvez, a mais importante de sua vida.

Muitas vezes ocorrem obstáculos no caminho que interferem na escolha, e esta escolha acaba acontecendo de forma aleatória, sem pensar nas consequências do futuro profissional, e muitas vezes nem há uma escolha, o que surge é o que se irá fazer para o resto da vida. E muitos são os fatores são responsáveis por isto:

• Necessidade de trabalhar;
• Seguir a profissão da família;
• Pressão por estar terminando o ensino médio, e a obrigatoriedade de escolher um curso para prestar o vestibular;
• Desemprego - Necessidade de fazer outras escolhas;
• Insatisfação com a escolha anterior

E voltamos a questão: Qual a melhor forma de escolher? 
A resposta sempre será: descobrindo suas habilidade e sua aptidão. 
Geralmente o adolescente que está finalizando o ensino médio, não faz ideia do que quer. A passagem da vida infantil para a adulta, já é um obstaculo, pois é o momento onde se percebe a transformação de um mundo sem muitas responsabilidades, para outro mundo com muitas responsabilidades, e isto o assusta.
Na maioria das vezes eles não conhecem as profissões disponíveis e procuram o que acreditam ser mais fácil. 
Grande parte dos colégios no Brasil, não possuem uma grade curricular com a obrigatoriedade de aulas sobre orientação profissional, e não preparam os adolescentes para enfrentar esta nova fase, como em alguns países, por exemplo: Austrália, Estados unidos, Espanha, que possuem a Orientação Profissional como tarefa obrigatória desde o 1º ano do ensino médio. 
Os resultados disso são escolhas erradas, gastos financeiros indesejados, frustração, atraso no ingresso ao mercado de trabalho, e/ou muita insatisfação com a carreira escolhida.

A orientação Profissional (OP), é uma forma de ajuda à pessoa interessada em identificar suas múltiplas capacidades que levem a facilitar na escolha da profissão. O papel principal é proporcionar ao interessado os benefícios de uma escolha consciente, e mais adequada ao seu perfil, ampliando o autoconhecimento, com finalidade de tornar clara suas habilidades e aptidões. O orientador será um facilitador, que utilizando de ferramentas específicas e baseando-se em fatos de sua realidade, busca reduzir o conflito de seus interesses profissionais para seu futuro.
Este trabalho é realizado em várias etapas, e feito por psicólogos especializados no assunto. 

Estas etapas são:

1. Entrevista inicial (com pais em caso de menor);
2. Entrevista inicial com adolescente (identificando o meio social e cultural e seus interesses);
3. Montagem de grupos (de acordo com os interesses);
4. Discussão - exploração do mundo ocupacional e profissional;
5. Dinâmicas de grupo;
6. Aplicação de testes específicos;
7. Discussão dos Testes em grupo
8. Avaliação individual
9. Avaliação do grupo
10. Discussão das aptidões e habilidades encontradas no grupo
11. Fortalecimento das habilidades encontradas e possibilidades de profissões de acordo com cada resultado;
12. Feed back final

CARREIRA

O desenvolvimento pessoal de carreira, consiste em impulsionar as habilidades, aptidões e o potencial individual, para alavancar a carreira. 

Conhecendo seu potencial e suas habilidades, será possível a construção de uma carreira sólida e promissora, permitindo a realização profissional de acordo com suas aspirações
Para desenvolver sua carreira é necessário avaliar suas competências profissionais que significa, a capacidade de mobilização, articulação e pratica dos valores, de suas habilidades, e do conhecimento para desempenhar, de maneira eficiente as funções que lhe foram atribuídas.

PORQUE PROCURAR  AJUDA DE UM PROFISSIONAL  NO DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA?

Descobrir suas habilidades e aptidão:
Muitas pessoas ingressam no mercado de trabalho sem saber qual é sua aptidão,  e seguem seu trabalho por necessidade, e sentindo-se insatisfeitos, infelizes, e acabam por  não desempenhar tão bem sua profissão como esperado. É por este motivo que muitas empresas estão utilizando de algumas ferramentas específicas, para avaliar seus profissionais no desempenho dos mesmos.

Mudança de Emprego, ou desemprego:
Em um momento de desemprego e mudanças na economia do pais, é muito importa te conhecer suas habilidades para buscar novas oportunidades em outras atividades, expandindo o leque de oportunidades;

Insatisfação Pessoal:
Necessidade de encontrar novos desafios em outras atividades que lhe tragam mais satisfação pessoal

E por fim ajudar a avaliar se suas Competências estão adequadas para a função desempenhada.

PERMITA-SE AO SUCESSO, IMPULSIONE SUA CARREIRA.

A IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA NAS MULHERES DURANTE O TRATAMENTO ONCOLÓGICO

O tratamento oncológico, não é fácil para ninguém, quimioterapias e radioterapias são tratamentos necessários, porém com grandes efeitos colaterais, dentre eles, a queda de cabelo e o inchado. Para as mulheres, que têm no cabelo alvo de sua vaidade, isso ainda pode ser mais agravante,  o fato de perdê-los pode deixá-las deprimidas, e isto pode dificultar no tratamento.

O próprio diagnóstico já é um trauma, e cada vez mais vemos mulheres e crianças sem cabelo, usando lenços e perucas para disfarçar.

O câncer constitui um problema de saúde pública que vem se agravando nos últimos anos devido ao envelhecimento populacional, mas não só por isso, ainda há muito a se aprender sobre esta doença.

É uma doença diferenciada em virtude de sua patologia poder provocar deformidades e mutilações, levando a sentimentos negativos e diminuindo a auto estima.

Este é o momento em que o doente oncológico mais precisa do apoio e seus familiares e amigos. Com isso a adaptação e o ajuste psicossocial é necessário.

A autoestima pode ser definida como ausência de afeto positivo que o individuo tem de si próprio. Com isso, o paciente oncológico pode apresentar problemas psicológicos, seja pela percepção de si, ou pela própria eminência da morte, mesmo que grande parte dos doentes atualmente sejam curados.

Mas felizmente, cada vez mais notamos que as campanhas para a prevenção e tratamento no inicio do diagnóstico, o que vem proporcionando maior possibilidade de cura e menor mutilação. 

Em paralelo também percebemos mais mulheres com câncer cuidando de sua vaidade, comprando lenços coloridos, se maquiando, ou seja cuidando de si, com apoio de muitas pessoas vinculadas a ONGs ou não.

A grande questão sempre será o apoio familiar e dos amigos, isto sempre fará a diferença para que estas pessoas se sintam amadas e assim possam sentir afeto por si mesma, e encontrar sua auto estima.

AJUDE E APOIE QUEM PRECISA DE SEU CARINHO,