O que significa ?
O amor potencializa características que já são da pessoa como, sabedoria, felicidade, humildade, alegria entre outras... Já o apego a pessoa se agarra na outra para sentir essas emoções.
O apego começa no inicio da relação do bebê com seus pais ou com quem são seus cuidadores.

O bebê necessita do calor do corpo de quem está próximo, da força dos braços de seus pais, do seu colo para se sentir protegido e seguro.
Mas no adulto o apego pode se tornar uma forma de suprir uma carência emocional, que poderá estar relacionada a este momento de sua infância, por compensação ou por algum tipo de excesso.

Segundo J. Bolwby, notável por seu interesse no desenvolvimento infantil e pioneiro no trabalho da Teoria do apego, retrata as fases abaixo:

Os bebês nascem com uma tendencia inata de criar fortes elos emocionais com seus provedores de cuidados. Tais relações possuem um valor de sobrevivência, porque trazem atenção de todas as espécies ao bebê, encadeados de comportamentos instintivos que criam e sustentam a proximidade entre pais e filhos ou outros pares a ele ligados.

A relação dos pais com o bebê leva ao desenvolvimento de padrões de apego, e aos modelos internos de funcionamento e de percepção individual, ou seja emoções, pensamentos, expectativas em relacionamentos posteriores. O comportamento infantil associado ao apego é principalmente a busca por proximidade a uma figura de apego.
As relações sociais estão totalmente vinculadas ao apego, estes relacionamentos vão desde uma simples amizade a relacionamentos amorosos, relação com doentes e idosos.

A forma como cada um se relaciona com o outro, uns mais próximos, outros mais distantes, levam a avaliar como foi este vinculo de apego em sua primeira infância, Cada padrão de apego é associado a um padrão especifico de cuidado parental, podendo se resumir em:

1. Seguro - Apego adequado ou suficientemente bom,  levando segurança e uma base boa ao Bebê, permitindo a exploração do mundo e desenvolvendo uma tolerância relacionado as separações breves, sem grandes sofrimentos;
2. Insegura -  Este se divide em outras 3 classificações:
• Ansioso/ambivalentes: mães ou cuidadores ansiosos, insensíveis às necessidades do bebe, os filhos demonstram grande sofrimento diante da separação;
• Evitador: Falta de expressão de sentimento por parte dos cuidadores (mãe/pai), não expressam sentimentos, não toleram proximidade. Estas crianças tendem a ignorar a separação, mas sua indiferença é mais aparente que real. 
• Desorganizado/desorientado: Mães depressivas que sofreram algum tipo de trauma ou perdas significativas antes do nascimento destes bebês, resultando em crianças que choram desesperadamente perante a separação, porém são contraditórias quando há o retorno evitam o contato, ou ignoram, como forma de punição.

Falaremos mais sobre este tema nas próximas publicações.