Bem, falar deste tema gera muitas dúvidas, como pode alguém amar e odiar, quase que simultaneamente?
Na verdade não é bem assim, a quem amamos e a quem odiamos? O outro ou a si próprio? O sentimento do amor é uma forma variada de tipos de  afeto, podendo alternar-se em sua intensidade, indo desde uma simples amizade, um carinho por alguém, companheirismo, ternura, a uma varição de outros sentimentos, que muitas vezes se confundem com o sentimento de "amor".

E por que oscilam? Bem, é fato que transferimos nossos desejos e anseios ao outro, a quem acreditamos amar, e quando aquilo que desejamos não é correspondido, sentimos raiva, "ódio", tristeza, desapontamento, mágoa, e uma série de sentimentos contraditórios. Mas isso não significa que em todas as pessoas, o ódio, a raiva a tristeza, irão sobrepor o outro sentimento, de amor, carinho e ternura. Trata-se de oscilações momentâneas e acontecem justamente pela pessoa ver no outro  a ela mesma, desejando que esta tenha os mesmos anseios e desejos seus.

Porém vale também destacar que a expressão 'AMOR", nem sempre se dá por vias saudáveis.
Muitos exemplos de relações conjugais onde se percebe um sentimento de "posse", de fato não é amor, tornando-se uma relação doentia que afeta os dois lados, ou seja, as duas pessoas envolvidas neste sentimento. (falaremos mais deste tema - CIUME E POSSE, em outra postagem).

Nestas situações, acaba aparecendo um convívio quase que de inimizade, onde o ciúme, a posse,  é o principal ingrediente.
Nestes casos, ambos precisam de um tratamento por distúrbios psicológicos
Porque toleram tal situação, com tanto sofrimento? Há algo neste contexto que os fazem manter esta relação doentia, que jamais pode ser chamada de 'AMOR".

Há varias formas de amar, amamos nossos pais, nossos filhos nosso cônjuge, e porque não, nossos animais de estimação. E sentimos ódio se corremos o risco de perdê-los.


Falaremos mais destes temas em outras postagens, acompanhem.