TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - TEA
Esse tema vem sendo bastante abordado ultimamente, e isso é muito bom, assim a divulgação vai sendo ampliada e conforme as pessoas são informadas, possibilita-se a busca de ajuda mais cedo.
Trata-se de uma patologia do Neurodesenvolvimento, muito frequente e que acontece em diferentes condições genéticas.
Falando um pouco sobre a história do autismo, sua denominação foi utilizada pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen Bleuler em 1908, que utilizou essa denominação para descrever um paciente esquizofrênico que se mantinha em seu próprio mundo, vindo da palavra grega "autós", significando auto-admiração mórbido.
Mas os pioneiros nas pesquisas sobre o autismo foram Hans Asperger e Leão Kanner. Asperger descreveu crianças muito capazes e Hans as muito afetadas, durante os anos 40.
Embora já tenha sido nomeadas de diversas formas desde que se descobriu o transtorno, sua ultima alteração em sua categoria dentro da classificação internacional de doenças (CID - 10ª. edição) e do Manual de diagnóstico estatístico de doenças mentais DSM V, reclassificou no enquadramento como Transtorno do Espectro Autista, mais conhecido como TEA, alterando os anteriormente existentes como : Transtorno autista, Transtorno desintegrativo da infância, Transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado e Síndrome de Asperger.
Essa reclassificação da nomenclatura ocorreu tendo em vista que muitos dos casos que foram surgindo, não conseguiam enquadramento dentro dos sintomas das subcategorias existentes na época, independente se o caso era mais leve ou mais grave.
Falando um pouco sobre a história do autismo, sua denominação foi utilizada pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen Bleuler em 1908, que utilizou essa denominação para descrever um paciente esquizofrênico que se mantinha em seu próprio mundo, vindo da palavra grega "autós", significando auto-admiração mórbido.
Embora já tenha sido nomeadas de diversas formas desde que se descobriu o transtorno, sua ultima alteração em sua categoria dentro da classificação internacional de doenças (CID - 10ª. edição) e do Manual de diagnóstico estatístico de doenças mentais DSM V, reclassificou no enquadramento como Transtorno do Espectro Autista, mais conhecido como TEA, alterando os anteriormente existentes como : Transtorno autista, Transtorno desintegrativo da infância, Transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado e Síndrome de Asperger.
Essa reclassificação da nomenclatura ocorreu tendo em vista que muitos dos casos que foram surgindo, não conseguiam enquadramento dentro dos sintomas das subcategorias existentes na época, independente se o caso era mais leve ou mais grave.
As características do TEA, está relacionada a uma tríade de deficiências relacionadas ao neurodesenvolvimento, que abaixo descrevo:
1 -Prejuízo grave no desenvolvimento de interações sociais;
2- Prejuízo grave no desenvolvimento da Comunicação e
3- Importante limitação na variabilidade de comportamentos
O diagnóstico é feito através da avaliação do desenvolvimento da pessoa, desde a primeira infância, em 3 áreas: Comunicação, Comportamento e Interação Social.
Na área da Comunicação, os prejuízos podem envolver desde o mutismo total até um excelente desenvolvimento da fala com uso de termos rebuscados de em sua comunicação, demonstrando acima da média para a sua idade, porem sem habilidades para entender as expressões emocionais.
Na área do Comportamento, podemos observar os movimentos repetitivos sem uma função aparente, apego demasiado a rotinas ou interesses restritos, relacionando a grande preocupação a se ater a apenas uma parte dos objetos, necessidade de organização excessiva, etc....
Já na área de Interação Social, os prejuízos se caracterizam por um isolamento crônico, ou seja, passam a maior parte do tempo sozinhos, possuem muita dificuldade de interação com outras crianças e criar vínculos, não consegue olhar nos olhos do outro, durante as poucas interações que faz, tem dificuldade em interpretar e intender as intenções do outro, e leva tudo o que é dito ao pé da letra, como por exemplo, vai chover canivetes essa noite, ele ficara demasiadamente assustado não entendendo a metáfora.
OS SINAIS DE ALERTA PARA O TEA
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Aos 6 meses
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Não sorri expressando alegria.
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Aos 9 meses
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Não responde à interação (sorrisos, caretas ou sons); não busca a interação produzindo sons, sorrisos ou caretas.
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Aos 12 meses
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Não balbucia, não responde ao lhe chamarem pelo nome, não segue com o olhar os gestos que o outro lhe faz.
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Aos 18 meses
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Não fala palavras e não expressa o que quer.
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Aos 24 meses
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Não fala frases com duas palavras que não sejam apenas imitação e repetição.
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TRATAMENTO
O tratamento é efetuado utilizando uma equipe multidisciplinar, ou seja, com terapia dentro da abordagem cognitivo comportamental (TCC), fonoaudiólogos, psicopedagogos, uso de intervenção medicamentosa, nos casos mais graves para controlar o comportamento auto lesivo, como bater a cabeça, por exemplo, reduzir o comportamento repetitivo e a hiperatividade.
Há lugares públicos especializados no atendimento a autistas.
Vejam a entrevista abaixo feita por Drausio Varela:
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